Como tenho o Jornal em boa conta, não me passou pela cabeça que se tratasse de mais uma notícia que na verdade não é notícia nenhuma e apenas serve para distrair a opinião pública do que é verdadeiramente essencial neste complexo momento em que nos encontramos.
Sócrates, que não deixou de ser português, apenas seguiu o conselho do actual Primeiro-ministro, emigrando para França. De mala na mão, foi vê-lo partir, não para trabalhar nas obras mas para ir estudar na Universidade. Seja como for, tem todo o direito como qualquer cidadão de regressar à sua terra. No caso, veio a Alijó, Concelho Duriense, assistir à cerimónia de lançamento de um livro escrito pelo seu falecido pai, intitulado, “Vilar de Maçada: passado e Presente”.
Não vejo que interesse tenha para o leitor do Diário Económico este género de notícia, a não ser desviar a atenção das fatídicas notícias que dia após dia vão preenchendo o quotidiano nacional. Que outra imprensa se interesse pela mala de cartão do ex Primeiro-Ministro, ainda vá que não vá, agora o Diario Económico, é no mínimo insólito.