Já todos percebemos que o trauliteiro de serviço da Coligação AP é Nuno Melo. Ontem, numa arruada pelo centro de Coimbra, o desinteresse
geral mostrado pela população aliado às compreensivas manifestações de
desagrado em relação à política, aos políticos e à situação em geral, pareceu
desconfortante à comitiva da Aliança Portugal, que une os partidos que
sustentam o Governo.
Tomemos o exemplo desta cena de campanha, aqui relatada pelo Público.
“Alguns metros
diante, um reformado dirigiu-se a Nuno Melo para se queixar do corte da pensão
de 600 euros. Perante a dose de indignação, o candidato provocou: “O Sócrates é
que governava bem, não era? Eu acho que ele arruinou o país”. A resposta foi
exaltada: “Não arruinou, não. Aí é que está a vossa mentira”. A troca de
palavras foi pouco simpática e a despedida ainda menos. “Miseráveis”, rematou.”
Nuno Melo, não tem mais nada para dizer às pessoas. Portas
também não e Passos também não terá nas próximas legislativas. Sócrates será o
bombo da festa, como será nas próximas europeias daqui a 5 anos. O fantasma do
despesismo socialista, alimentado por Rangel, ganhará corpo e tal como nestas
europeias, Sócrates, será a arma de arremesso da coligação, nas próximas
legislativas.
Ainda em Coimbra, no comício da noite, o convidado de honra, foi
o Professor Marcelo. Segundo a imprensa, nem uma única referência ou colagem ao
discurso de Melo e Rangel. O Professor, preferiu falar da Europa, (algo
estranho nestas eleições europeias) e apelar ao voto em Juncker, ignorando a
dupla Rangel e Melo. Estes porventura, estavam à espera que Marcelo, viesse dar
mais umas trauliteiradas nos socialistas e alimentar um discurso sem futuro. Só
que Marcelo, não é trauliteiro.
Por falar em Juncker, o político Luxemburguês, concedeu na
passada segunda-feira uma entrevista a Paulo Ferreira, subdirector do JN, onde
abordou a situação Portuguesa e a crise dos mercados na Europa. A certa altura,
Juncker, referiu-se à primeira fase da crise, afirmando que a tónica dominante
no discurso europeu para combater a crise, foi precisamente a promoção de
investimento e não propriamente o recurso à austeridade, ou seja, o tal
despesismo, que os trauliteiros de serviço da direita portuguesa, agora querem
cavalgar.
O pensionista a quem cortaram na pensão de 600 euros, tem razão. Nuno Melo e no geral, os políticos portugueses, são uns miseráveis. Esta campanha eleitoral, é prova dessa miséria.
O pensionista a quem cortaram na pensão de 600 euros, tem razão. Nuno Melo e no geral, os políticos portugueses, são uns miseráveis. Esta campanha eleitoral, é prova dessa miséria.