quarta-feira, 21 de maio de 2014

Os miseráveis!

Já todos percebemos que o trauliteiro de serviço da Coligação AP é Nuno Melo. Ontem, numa arruada pelo centro de Coimbra, o desinteresse geral mostrado pela população aliado às compreensivas manifestações de desagrado em relação à política, aos políticos e à situação em geral, pareceu desconfortante à comitiva da Aliança Portugal, que une os partidos que sustentam o Governo.

Tomemos o exemplo desta cena de campanha, aqui relatada pelo Público.

“Alguns metros diante, um reformado dirigiu-se a Nuno Melo para se queixar do corte da pensão de 600 euros. Perante a dose de indignação, o candidato provocou: “O Sócrates é que governava bem, não era? Eu acho que ele arruinou o país”. A resposta foi exaltada: “Não arruinou, não. Aí é que está a vossa mentira”. A troca de palavras foi pouco simpática e a despedida ainda menos. “Miseráveis”, rematou.”

Nuno Melo, não tem mais nada para dizer às pessoas. Portas também não e Passos também não terá nas próximas legislativas. Sócrates será o bombo da festa, como será nas próximas europeias daqui a 5 anos. O fantasma do despesismo socialista, alimentado por Rangel, ganhará corpo e tal como nestas europeias, Sócrates, será a arma de arremesso da coligação, nas próximas legislativas.

Ainda em Coimbra, no comício da noite, o convidado de honra, foi o Professor Marcelo. Segundo a imprensa, nem uma única referência ou colagem ao discurso de Melo e Rangel. O Professor, preferiu falar da Europa, (algo estranho nestas eleições europeias) e apelar ao voto em Juncker, ignorando a dupla Rangel e Melo. Estes porventura, estavam à espera que Marcelo, viesse dar mais umas trauliteiradas nos socialistas e alimentar um discurso sem futuro. Só que Marcelo, não é trauliteiro.

Por falar em Juncker, o político Luxemburguês, concedeu na passada segunda-feira uma entrevista a Paulo Ferreira, subdirector do JN, onde abordou a situação Portuguesa e a crise dos mercados na Europa. A certa altura, Juncker, referiu-se à primeira fase da crise, afirmando que a tónica dominante no discurso europeu para combater a crise, foi precisamente a promoção de investimento e não propriamente o recurso à austeridade, ou seja, o tal despesismo, que os trauliteiros de serviço da direita portuguesa, agora querem cavalgar. 

pensionista a quem cortaram na pensão de 600 euros, tem razão. Nuno Melo e no geral, os políticos portugueses, são uns miseráveis. Esta campanha eleitoral, é prova dessa miséria.