Sempre tive um fascínio muito peculiar pela publicidade. No entanto, quase não reparo nem vejo anúncios televisivos. Nem gosto da maior parte deles, especialmente os que revelam uma enorme falta de criatividade. Já quando vou de carro, reparo com mais frequência nos outdoors publicitários que são estrategicamente colocados nas estradas nacionais e também nas cidades, normalmente nas entradas e saídas da cidade e dentro destas, nas fachadas dos edifícios que se encontram em reabilitação. Para muitos trata-se de lixo ambiental e visual. Naturalmente que quando isto não é regulado nem controlado, ganha contornos inestéticos e ao invés de dar um colorido diferente e atractivo à cidade poderá transforma-las ainda mais numa enorme fonte de stress.
Para reparar num anúncio televisivo, ele tem que despertar-me algo interiormente. Algo que me capte e ao mesmo tempo desperte alguma emoção. Seja pela música, a beleza de um corpo feminino, uma certa imagem, ou pela mistura de tudo, mas há sempre algo que nos capta a atenção e faz com que acabemos por ver o anúncio até ao fim e voltarmos novamente a vê-lo sempre que passa até nos cansarmos dele, esgotando-se ai o seu ciclo de vida.
No anúncio da H&M, captou-me a voz de Lana Del Rey a interpretar “Blue Velvet” um clássico dos anos 60, de Bobby Vinton. A voz de uma das meninas bonitas da indie a cantar um hino ao amor, faz da campanha publicitária da H&M um pleno de magia, sensualidade e volúpia.
