sábado, 12 de novembro de 2011

Caminhos

Não sabemos como estaremos daqui a um ano. Certamente mais pobres, mais deprimidos e muito provavelmente com menos esperança. Este não é o tempo de brincar à política muito menos de perde-lo com politiquices. Mais cedo ou mais tarde, este caminho vai levar-nos ao fundo do túnel. Haverá luz?

Na Europa os governo democraticamente eleitos cairão nas mãos dos tecnocratas orientados por Frankfurt e Berlim. Por cá, para se evitar o colapso total, o Presidente da República irá propor uma solução que lhe agrada e passa por um Governo de coligação ainda mais alargado, não para nos salvar, mas para impedir a revolução.

A Europa e Portugal precisavam realmente de uma revolução. Uma revolução ética para colocar novamente a política como nobre arte de governar o povo no seu devido lugar e afastar as sanguessugas que comem, desgastam, minam e arrasam a democracia.

Mas para quê fazer a revolução se não há a quem entregar o poder?

Haja esperança na emersão de verdadeiros políticos. O mundo agradece.